Fique por dentro!

Assine e receba notícias sobre os seus assuntos favoritos do Pais em Apuros.

Assine e receba notícias sobre os seus assuntos favoritos do Pais em Apuros.

Jogos em família: O que fazer em dias de chuva?

Sabe aquele final de semana ou feriado que a chuva não para de cair e a garotada está ansiosa pra brincar? Pois é, numa situação dessas é muito comum que as crianças acabem se entretendo horas e mais horas com videogames, computadores e televisão por não acharem nada mais interessante para fazer. Porém, existem muitas alternativas para uma ocasião destas.

Jogos em dias de chuva

Muito além do Lego: Os famosos bloquinhos de montar estão na nossa lista, mas são só o começo ;D
Jogos em Família – Muito além do Lego: Os famosos bloquinhos de montar estão na nossa lista, mas são só o começo ;D

Além de ser um ótimo momento de integração, os jogos em família são um momento de prazer e de muita criatividade que proporcionam bem estar físico, psíquico e afetivo-social para todos os participantes, sendo um experiência muito prazerosa para toda a família. “Brincar com os filhos é uma forma de estreitar vínculos, abrindo um canal de comunicação que será utilizado por toda a vida”, afirma Cláudia Barros, professora e fundadora do Movimento Mirim, ong que reúne metodologias de ensino aplicadas ao público infantil.

Jogos de tabuleiro: Ótimos para as crianças aprenderem a obedecer regras e também criá-las.
Jogos de tabuleiro: Ótimos para as crianças aprenderem a obedecer regras e também criá-las.

Para dias chuvosos, quando os espaços são mais restritos, ou para os dias em que os pais desejarem proporcionar uma diversão conjunta para toda a família dentro de casa, as dicas de brincadeiras para cada faixa etária da professora Cláudia Barros são as seguintes:

Crianças até 3 anos: brincadeiras que utilizam materiais que permitem a construção e a desconstrução (tais como blocos de encaixe ou peças de empilhar). As crianças adoram vivenciar a dinâmica de derrubar peças empilhadas para em seguida reconstruir suas torres.

Crianças entre 3 e 6 anos: teatro de fantoche e atividades com bonecos ou objetos em miniaturas. Nestas brincadeiras, a imaginação corre solta e a criança demonstra muita satisfação em manipular as ações dos personagens, representando neste cenário a sua leitura do mundo.

Crianças a partir de 7 anos: atividades que demandam raciocínio lógico, como jogos de tabuleiro ou confecção de dobraduras.

Partindo dessas ideias, selecionamos algumas possibilidades de jogos que vão entreter toda a família:

Fantasia: Teatro de fantoches e marionetes são excelentes para estimular a imaginação.
Jogos e Brincadeiras: Teatro de fantoches e marionetes são excelentes para estimular a imaginação.

Jogos de tabuleiro colaborativos: Banco Imobiliário, Jogo da Vida, Detetive, Dominó… Estas talvez sejam as maneiras mais tradicionais de se brincar em família. Bem, se o for o caso de jogar uma partida de um jogo tradicional, já está ótimo. Mas também existe uma maneira diferente de jogar: quando você aproveita e cria, em família, suas próprias regras. Assim, não se passa apenas um tempo junto brincando, mas joga determinado jogo de um jeito que só a família faz.

Jogo da Memória: Reúna a família inteira numa parte da casa onde todos vão passar um tempo observando o ambiente e tentando memorizar os objetos disponíveis. Alguém vai precisar ser escolhido para começar de olhos vendados. Outra pessoa vai escolher um objeto daquele ambiente e colocar na mão de quem está vendado. Este vai ter que adivinhar que objeto é esse usando apenas o tato. Se estiver fácil num ambiente só, use a casa toda!

Jogo dos 7 erros humano: Por falar de brincadeiras que envolvem os objetos da casa, que tal criar um jogo dos 7 erros humano? Como assim? Bem, você vai precisar escolher um cômodo da casa que tenha bastante enfeites. Aí você vai pedir para a criança observar aquele lugar por 30 segundos ou 1 minuto (o tempo ideal depende da idade da criança). Depois você tira a criança da sala e muda 7 objetos de lugar e ela vai ter que voltar para a sala e descobrir quais foram os objetos trocados.

Brincadeira de Perguntas e Respostas: São muitas as possibilidades de brincadeiras assim, porém a brincadeira tradicional consiste em formar uma Torre com as peças do Dominó, por exemplo, e depois ir tirando aos poucos até ver quem deixa cair. A proposta é colocar perguntas nas peças e fazer com que cada peça retirada da Torre vire motivo de conversa. As perguntas podem ser as mais diferentes: Qual seu animal preferido? Qual foi a melhor viagem que você fez? Qual é a melhor coisa da escola?

Jogo da Mímica: Divida a família em dois grupos. Em alguns pedaços de papel, as equipes devem escrever nomes de filmes, pessoas famosas, desenhos animados. Sorteie os papeizinhos entre um participante de cada equipe, o qual não poderá revelar o que está escrito para o restante do grupo. Através de gestos, o restante do grupo deverá tentar adivinhar qual a frase, título de filme ou nome que estiver escrito no papel. Para dar mais emoção é bom estipular um tempo determinado (2 minutos, por exemplo) para o grupo adivinhar. Cada acerto valerá um ponto e a cada rodada, a equipe deverá trocar o participante.

Teatro de fantoche: Não tem fantoches em casa? Melhor ainda! Reúna a família e crie os próprios fantoches com meias coloridas e acessórios, como presilhas de cabelo. É só usar a criatividade. Com os fantoches prontos, é hora de criar histórias ou até mesmo reproduzir alguma história de algum livro que as crianças estejam acostumadas a ouvir.

Mímica faz a alegria de adultos e crianças: No gif o comediante Jimmy Fallon está imitando uma Tartaruga Ninja. O quadro do talk show do artista é um dos mais populares.
Mímica faz a alegria de adultos e crianças: No gif o comediante Jimmy Fallon está imitando uma Tartaruga Ninja. O quadro do talk show do artista é um dos mais populares.

Viu só? As opções são muitas e é possível entreter a garotada por horas sem que elas acabem correndo para os jogos eletrônicos. E o mais importante é sempre lembrar-se de que o primeiro passo para desviar a atenção das crianças dos eletrônicos é investir no exemplo. “De nada adianta um pai orientar seu filho a “desligar-se” dos eletrônicos enquanto gasta a maior parte dos seus momentos de lazer em redes sociais. Este modelo é ineficiente para educar”, finaliza a professora.

***

Autor desta Publicação
Rafaella Teixeira
Jornalista, fotógrafa e viajante. Além de viver com a mochila nas costas, gosta de esportes, cultura de qualquer parte do mundo, cinema e música.

Comentários

2 Comentários
  1. publicado por
    Leo
    fev 8, 2018 Reply

    Chato

    • publicado por
      João Gambini
      jul 31, 2018 Reply

      Muitas vezes é chato mesmo, mas há uma variedade muito grande de jogos e outras atividades que se pode fazer em dias muito chuvosos e o de muito frio. Aproveite e descubra com seus amigos e família. Obrigado por participar do Pais em Apuros.

Escreva um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ERRO: Desculpe, a verificação de humanidade falhou.

Share This