Qual foi a última vez que você brincou com o seu filho?
Facebook Twitter Google+ O ritmo de vida agitado, aliado ao cansaço do trabalho e as preocupações domésticas, faz...
Sabe aquele final de semana ou feriado que a chuva não para de cair e a garotada está ansiosa pra brincar? Pois é, numa situação dessas é muito comum que as crianças acabem se entretendo horas e mais horas com videogames, computadores e televisão por não acharem nada mais interessante para fazer. Porém, existem muitas alternativas para uma ocasião destas.
Além de ser um ótimo momento de integração, os jogos em família são um momento de prazer e de muita criatividade que proporcionam bem estar físico, psíquico e afetivo-social para todos os participantes, sendo um experiência muito prazerosa para toda a família. “Brincar com os filhos é uma forma de estreitar vínculos, abrindo um canal de comunicação que será utilizado por toda a vida”, afirma Cláudia Barros, professora e fundadora do Movimento Mirim, ong que reúne metodologias de ensino aplicadas ao público infantil.
Para dias chuvosos, quando os espaços são mais restritos, ou para os dias em que os pais desejarem proporcionar uma diversão conjunta para toda a família dentro de casa, as dicas de brincadeiras para cada faixa etária da professora Cláudia Barros são as seguintes:
Crianças até 3 anos: brincadeiras que utilizam materiais que permitem a construção e a desconstrução (tais como blocos de encaixe ou peças de empilhar). As crianças adoram vivenciar a dinâmica de derrubar peças empilhadas para em seguida reconstruir suas torres.
Crianças entre 3 e 6 anos: teatro de fantoche e atividades com bonecos ou objetos em miniaturas. Nestas brincadeiras, a imaginação corre solta e a criança demonstra muita satisfação em manipular as ações dos personagens, representando neste cenário a sua leitura do mundo.
Crianças a partir de 7 anos: atividades que demandam raciocínio lógico, como jogos de tabuleiro ou confecção de dobraduras.
Partindo dessas ideias, selecionamos algumas possibilidades de jogos que vão entreter toda a família:
Jogos de tabuleiro colaborativos: Banco Imobiliário, Jogo da Vida, Detetive, Dominó… Estas talvez sejam as maneiras mais tradicionais de se brincar em família. Bem, se o for o caso de jogar uma partida de um jogo tradicional, já está ótimo. Mas também existe uma maneira diferente de jogar: quando você aproveita e cria, em família, suas próprias regras. Assim, não se passa apenas um tempo junto brincando, mas joga determinado jogo de um jeito que só a família faz.
Jogo da Memória: Reúna a família inteira numa parte da casa onde todos vão passar um tempo observando o ambiente e tentando memorizar os objetos disponíveis. Alguém vai precisar ser escolhido para começar de olhos vendados. Outra pessoa vai escolher um objeto daquele ambiente e colocar na mão de quem está vendado. Este vai ter que adivinhar que objeto é esse usando apenas o tato. Se estiver fácil num ambiente só, use a casa toda!
Jogo dos 7 erros humano: Por falar de brincadeiras que envolvem os objetos da casa, que tal criar um jogo dos 7 erros humano? Como assim? Bem, você vai precisar escolher um cômodo da casa que tenha bastante enfeites. Aí você vai pedir para a criança observar aquele lugar por 30 segundos ou 1 minuto (o tempo ideal depende da idade da criança). Depois você tira a criança da sala e muda 7 objetos de lugar e ela vai ter que voltar para a sala e descobrir quais foram os objetos trocados.
Brincadeira de Perguntas e Respostas: São muitas as possibilidades de brincadeiras assim, porém a brincadeira tradicional consiste em formar uma Torre com as peças do Dominó, por exemplo, e depois ir tirando aos poucos até ver quem deixa cair. A proposta é colocar perguntas nas peças e fazer com que cada peça retirada da Torre vire motivo de conversa. As perguntas podem ser as mais diferentes: Qual seu animal preferido? Qual foi a melhor viagem que você fez? Qual é a melhor coisa da escola?
Jogo da Mímica: Divida a família em dois grupos. Em alguns pedaços de papel, as equipes devem escrever nomes de filmes, pessoas famosas, desenhos animados. Sorteie os papeizinhos entre um participante de cada equipe, o qual não poderá revelar o que está escrito para o restante do grupo. Através de gestos, o restante do grupo deverá tentar adivinhar qual a frase, título de filme ou nome que estiver escrito no papel. Para dar mais emoção é bom estipular um tempo determinado (2 minutos, por exemplo) para o grupo adivinhar. Cada acerto valerá um ponto e a cada rodada, a equipe deverá trocar o participante.
Teatro de fantoche: Não tem fantoches em casa? Melhor ainda! Reúna a família e crie os próprios fantoches com meias coloridas e acessórios, como presilhas de cabelo. É só usar a criatividade. Com os fantoches prontos, é hora de criar histórias ou até mesmo reproduzir alguma história de algum livro que as crianças estejam acostumadas a ouvir.
Viu só? As opções são muitas e é possível entreter a garotada por horas sem que elas acabem correndo para os jogos eletrônicos. E o mais importante é sempre lembrar-se de que o primeiro passo para desviar a atenção das crianças dos eletrônicos é investir no exemplo. “De nada adianta um pai orientar seu filho a “desligar-se” dos eletrônicos enquanto gasta a maior parte dos seus momentos de lazer em redes sociais. Este modelo é ineficiente para educar”, finaliza a professora.
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Comentários
2 ComentáriosLeo
fev 8, 2018Chato
João Gambini
jul 31, 2018Muitas vezes é chato mesmo, mas há uma variedade muito grande de jogos e outras atividades que se pode fazer em dias muito chuvosos e o de muito frio. Aproveite e descubra com seus amigos e família. Obrigado por participar do Pais em Apuros.