Crianças na cozinha: Pode ou não pode?
Facebook Twitter Google+ Se tem algo que todos nós já ouvimos dos nossos pais é que cozinha não é lugar para...
Precisamos falar sobre obesidade infantil. Mas não apenas daquela situação crítica que salta aos nossos olhos nas redes sociais, como nos exemplos das duas imagens abaixo.
Atualmente 1/3 das crianças brasileiras estão acima do peso. Precisamos falar dos maus hábitos alimentares das crianças. Mas de todas as crianças. Mesmo as de biotipo magro. E até dos bebês.
“Por volta dos 300 primeiros dias de vida o corpo programa o metabolismo da vida inteira, então, por isso é indicado que a alimentação no primeiro ano passe longe dos produtos industrializados. Com uma alimentação com muito açúcar ou gordura, você programa este metabolismo para ser pré-disposto a desenvolver a obesidade”
Carolina Albani na matéria ‘Seu filho come como gente grande? Isso não é legal!‘
A dieta da maioria das famílias brasileiras é baseada em produtos industrializados e isso é um risco para a saúde e o futuro das nossas crianças. Sem falar que a má alimentação dos pequenos dói no bolso. Estima-se que a obesidade infantil custa R$44 mil por criança ao longo da vida.
Também não se trata de bancar a patrulha do peso ou a polícia do prato dos nossos pequenos. Comer deve seguir sendo uma experiência prazerosa. O problema é que a balança para uma alimentação saudável precisa ser equilibrada, pois ela anda pendendo e muito para as chamadas “besteiras”.
Por isso o Pais em Apuros está apoiando a realização do Seminário ‘Obesidade Infantil: Um Olhar de Todos‘.
O seminário acontecerá na unidade do SESC de São José dos Campos, de 03 a 05 de novembro.
As atividades do primeiro dia têm um valor simbólico. Já as atividades do segundo e terceiro dia do seminário são gratuitas. Ainda há vagas para os três dias do evento. Mais informações clicando aqui ou pelo telefone (12) 3904.2000.
Confira a programação!
Quinta-feira (03/11)
18h | Credenciamento
19h | Cerimônia de abertura
19h às 20h | Palestra: Panorama atual da Obesidade com Patrícia Constante Jaime
Reflexão sobre o comportamento alimentar mundial, os determinantes do consumo e suas influências sociais, econômicas e políticas
20h às 21h | Exibição do documentário “Muito Além do Peso”
O documentário mergulha no tema da obesidade infantil ao discutir por que 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deveriam. As respostas envolvem a indústria, a publicidade, o governo e a sociedade de modo geral.
Dir. Estela Renner – 2012 | 52 min. | DVD
21h às 21h30 | Bate papo sobre o documentário com Isabela Minelli D’Andrea e Ingrid Sora
Propões o debate sobre os aspectos relacionados ao hábito alimentar pouco saudável, a falta de informação dos pais, a repercussão negativa das propagandas voltada ao público infantil e os depoimentos de especialistas de diversas áreas do conhecimento que participaram do documento.
Sexta-feira (04/11)
19h às 20h | Palestra: Ressignificando a comida e o comer com Sophie Deram
É importante repensar a comida e o comer, desmistificando o conceito de dieta e ressaltando a importância de fazer as pazes com a comida e o corpo. A abordagem tem por finalidade elucidar como o comportamento alimentar saudável pode ser incorporado com leveza no cotidiano.
20h às 21h30 | Mesa redonda: Caminhos para enfrentar a obesidade infantil no Brasil
Com Ana Paula Bortoletto, Cristiane Barra Moura e Rose Crepaldi. Reflexão sobre como as variáveis socioeconômicas influenciam no comportamento do consumo de alimentos, os impactos da obesidade na saúde pública e ações necessárias para constribuir positivamente na prevenção da obesidade infantil.
Sábado (05/11)
10h30 às 11h30 | Palestra: Aspectos psíquicos implicados no ato alimentar e a obesidade infantil como sintoma de nossos tempos.
Com Deborah Francis Patah Roz. Reflexão sobre os sentidos de saciedade e satisfação que contribuem para o aumento epidêmico da obesidade na infância e o impacto da contemporaneidade no estilo de vida.
14h às 16h | Workshop: Descobrindo sabores, construindo histórias. (40 vagas)
Com Aline Rissato e Rachel Machado. As transformações culturais do mundo globalizado nos permitem abreviar o ato de cozinhar e comer em família, o que favorece a formação de hábitos alimentares inadequados desde a infância, que perduram pela vida adulta e contribuem para o aumento de doenças crônico degenerativas. Desta maneira, a atividade tem como propósito provocar a resgate dos preparos culinários e a valorização de opções saudáveis para o dia a dia.
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bônus: Documentário Muito Além do Peso
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