Jogos: Como fazer o seu filho desgrudar das telas
Facebook Twitter Google+ Jogos virtuais e Férias A temporada de diversão está oficialmente aberta! Com a chegada...
Tem gente por aí que anda dizendo que o mundo anda chato, mas nós do Pais em Apuros somos do time do copo meio cheio e preferimos acreditar que o mundo está evoluindo para um lugar em que todos têm voz e vez.
Por isso, separamos uma seleção de pérolas duvidosas da publicidade infantil de antigamente que não teriam espaço hoje em dia, seja por descumprir recomendações atuais instituídas pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), ou mesmo por simples e pura falta de noção.
1 – Sandalhinha que mostrava como colar na escola:
A famosa Melissinha foi uma febre nos anos 90: vinha com cheirinho e com um acessório, como a “pochetezinha”, acima, mas teve uma campanha que mostrava como era possível colar na prova, usando a sandalhinha como instrumento da nota fácil.
2 – Seiva de alfazema Phebo
A descoberta do próprio corpo é algo comum e que as meninas podem ter junto com as mães. Porém, só um pequeno porém, é que um momento que é de intimidade acabou se tornando insinuante (o GIF tem cenas mais leves, mas o vídeo original tinha cenas muito sem noção).
3 – Tesourinha do Mickey:
Um clássico da publicidade infantil, que deixou marcas em uma geração pelo fato de ser irritante, chiclete e ter apenas a frase “eu tenho, você não tem” repetida à exaustão pelo garoto-propaganda.
Quem teve a tesourinha nessa época sabe que provavelmente comprou por influência do comercial (já que a qualidade não era das melhores e cortava tudo muito mal). Hoje, o comercial iria glamurizar apenas a birra – sim, aquela coisa que tantos pais lutam contra.
https://www.youtube.com/watch?v=zMFqTzH_dn0
Falando em Mickey, a justificativa dos publicitários era um quase bullying para que as crianças comprassem uma lancheira:
4 – Jeans Staroup
Só de olhar a foto a pergunta inevitável é: o que eles pretendiam com essa propaganda?
Uma garotinha saindo para um rolê de moto com um garoto. Com as crianças retratadas de forma sexualizada, dá pra ver que a noção passou longe da mente criativa que pensou nessa propaganda publicada em 1980.
5 – Canetinhas ou cigarros?
A publicidade infantil no Brasil já foi como um faroeste: sem lei e sem pudor. Em 1971 os publicitários convidavam as crianças a conhecer as canetinhas Sylvapen de 100 milímetros. Esta era a mesma medida de um cigarro glamurizado por ser mais fino e mais sofisticado entre os adultos.
E o que a propaganda faz? Uma ligação direta entre o vício em cigarro e o de canetinhas (com direito aos trechos “cabe no bolso da sua camisa porque é do tamanho de um maço de cigarros” e “avise seu pai que você também vai mudar para os 100 mm”). Um pérola, só que não.
6- Publicitários nutricionistas
Uma das regras atuais de criação da publicidade infantil é que ela não pode apresentar produtos que substituam as refeições e não pode encorajar o consumo excessivo de alimentos e bebidas. Os dois casos acima (publicados com 20 anos de distância; um em 1979 e outro em 1999) parecem ter feito escola de como não fazer.
7 – Lá também tem
Antes que alguém atire o primeiro clichê dizendo que “só no Brasil mesmo para ter esse tipo de propaganda”, algumas publicidades pelo mundo mostram que os excessos nem do longe foram característica só por aqui.
“Leite… a nova arma da Democracia”?? A associação entre democracia e um avião de Guerra não soa bem, mas pode começar a fazer sentido para uma criança que cresce ouvindo isso.
Agora diz se as coisas não têm melhorado atualmente? Politicamente correto não é chato. Politicamente correto faz bem para a sociedade. Mas fique atento! Ainda existem muitas marcas abusando das crianças. Em breve traremos um novo post com propagandas atuais que ferem as leis da publicidade infantil.
SAIBA MAIS!
Bateu a dúvida do que pode e o que não pode na publicidade infantil atualmente?