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Meu filho não come. E agora?

Do aviãozinho à promessa de mais tempo em frente ao Cartoon Network. Do brócolis escondido no prato à negociação que transforma as cenouras em pontos para a aquisição de um Playstation 4: o dilema dos pais de crianças que não comem persiste gerações, mesmo em um cenário em que problemas causados pela obesidade infantil se tornam cada vez maiores.

 

Seja no caso das crianças que não se dão bem com refeições tradicionais – como o combo arroz, feijão, verduras e carne – ou daquelas que nem o mais bonito dos fast foods seduz, a falta de apetite precisa ser olhada com atenção pelos pais, segundo o pediatra e hebiatra Williams Santos Ramos.

“A primeira pergunta que deve ser feita é: realmente identifiquei que meu filho não gosta de comer ou ele está ingerindo muitos alimentos em horários inadequados e por isso vem recusando a alimentação oferecida nos horários corretos?”, alerta.

Confirmando a falta de interesse pelas refeições usuais, se a ideia de escambo alimentar parece irresistivelmente prática para lidar com a falta de fome, a consequência desta barganha pode ser o oposto. “O ideal é trabalhar ações lúdicas, como cores, desenhos e estórias que estimulem a criança a ter uma alimentação saudável. Não devemos utilizar ‘moedas de troca’ pois isso fará com que a criança aprenda que apenas deve comer algo saudável se existir alguma compensação e não aprenderá a real necessidade de ter uma alimentação saudável”, explica o hebiatra.

Ele ressalta que cada situação pode envolver uma série de fatores particulares a cada criança. “O mais comum é ver crianças que não se alimentam bem por que não tem hábitos alimentares adequados, ou seja, ingerem muitas ‘besteiras’ fora de hora, comem em locais inadequados (por exemplo, na frente da TV ou do tablet). Entretanto, sabemos que diversas doenças podem estar relacionadas a uma alteração dos hábitos alimentares da criança, portanto, o ideal é buscar ajuda do pediatra para que ele possa avaliar os hábitos da criança”.

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O Pais em Apuros reuniu algumas dicas de especialistas para ajudar os pais que passam por este tipo de situação:

1 Lembre-se sempre que as crianças têm o estômago pequeno. Comer bastante não é o mesmo que comer bem.
2 Varie os alimentos. Ter todos os dias a mesma comida faz com que a criança associe à monotonia.
3 Evite “beliscadas” em entre as refeições.
4 Se comer legumes parece uma tarefa difícil, fazer eles batidos no liquidificador pode se tornar um trauma. Respeite os limites da criança e procure legumes e verduras que ela simpatize mais (às vezes o espinafre pode ser mais legal do que a couve).

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Autor desta Publicação
Pais em Apuros
Espaço confiável e qualificado de ajuda e orientação aos pais na alucinante e maravilhosa aventura que é a criação e educação dos filhos.

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