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Jogos: Como fazer o seu filho desgrudar das telas

Jogos virtuais e Férias

A temporada de diversão está oficialmente aberta! Com a chegada das férias escolares, é hora de estimular as crianças a cultivar brincadeiras que ajudem no desenvolvimento saudável delas. Porém, com a era digital, fica cada vez mais difícil evitar que crianças passem horas a fio em frente a tablets, computadores e vídeo games.

video game

Desafio – Mostrar para as crianças e adolescentes que o mundo também é divertido e cheio de aventuras

De acordo com a terapeuta familiar Cássia Lamonica, as crianças que gastam tempo demais se entretendo com jogos eletrônicos correm o risco de crescer com habilidades motoras menores. “Os eletrônicos fazem parte dessa geração de uma forma bastante excessiva e não temos mais como tirá-los do nosso convívio, mas é preciso incentivar as crianças a se interessarem por brincadeiras, pois elas ampliam o raciocínio lógico e a criatividade”, afirma a terapeuta.

Além disso, um estudo divulgado pela Academia Americana de Pediatria no ano passado, revela que o uso de aparelhos eletrônicos não deve ultrapassar duas horas por dia para evitar que crianças e jovens na sofram desordens como dificuldade de concentração e de aprendizagem, distúrbio do sono e da alimentação e obesidade.

No entanto, muitas crianças não conseguem se desvencilhar dos aparelhos eletrônicos. Nem mesmo quando estão na praia ou estão passando alguns dias no sítio, por exemplo. Ou seja, é difícil proibir o uso deles. Neste caso, é necessário moldar essa realidade e oferecer opções de brincadeiras e atividades para que elas se sintam estimuladas a aproveitar alguns momentos ao ar livre.

Mas como fazer com que as crianças deixem os jogos eletrônicos um pouco de lado e se interessem por brincadeiras? “É através da conduta dos pais que as crianças serão estimuladas a se envolverem com as brincadeiras, passar mais tempo ao ar livre e se entretendo com atividades lúdicas é um exercício para toda a família. Se os pais não largam os tablets e celulares, como as crianças não irão ficar fascinadas por aquilo?”, questiona.

Ainda de acordo com a terapeuta, é importante que a família monte uma programação e deixe claro para os filhos que eles terão o momento dos jogos eletrônicos sim, mas que as atividades lúdicas e ao ar livre também farão parte da rotina. “É importante que as crianças também entendam que as atividades são fundamentais não só pela questão do desenvolvimento e do aprendizado, mas também pela questão social e são uma ótima oportunidade para elas estreitarem vínculos com os pais e com os amigos”, explica a terapeuta.

Jogos em família

Para montar uma programação que estimule as crianças a deixar os eletrônicos de lado só é necessário um pouco de tempo e criatividade. Confira algumas dicas de atividades que o Pais em Apuros destacou e que podem ser incorporadas na rotina das crianças e intercaladas com algumas doses de jogos eletrônicos durante as férias.

Ao ar livre

– Não é preciso pré-determinar as atividades: vale de caminhar pelo parque até pular amarelinha. Além de melhorarem o condicionamento cardiorrespiratório e o fortalecimento muscular, diminuem a irritabilidade e permitem a socialização.

– Em geral, crianças pequenas preferem correr e brincar no parquinho enquanto as maiores preferem jogos coletivos. A dica é entrar em contato com outras famílias do condomínio ou do bairro e organizar as brincadeiras.

Na frente da tela

– Jogos como quebra-cabeças, de pintura, de figuras de encaixe ou que envolvam fábulas infantis estão liberados.

– Televisão pode ser uma opção de entretenimento antes de dormir: programas leves servem como calmantes e induzem o sono.

Dentro de casa

– Jogos de tabuleiro, dominó, massinha e livros de colorir ajudam a desenvolver coordenação de mãos e braços, a atenção e a visão.

– Contação de histórias, de lendas e trava línguas ampliam a capacidade de comunicação enquanto mímicas, jogos de adivinham e brincadeiras como “telefone sem fio” estimulam a parte corporal e cognitiva.

No quintal

– A dica é disponibilizar um espaço com farinha, papelão, argila, sucata e tintas para que as crianças possam criar seus próprios brinquedos, permitindo que elas deixem de ser apenas consumidoras e passem a ser criadoras.

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Padrim - Pais em Apuros

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Autor desta Publicação
Rafaella Teixeira
Jornalista, fotógrafa e viajante. Além de viver com a mochila nas costas, gosta de esportes, cultura de qualquer parte do mundo, cinema e música.

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