O desafio da minha agenda de mãe
Facebook Twitter Google+ Há pouco tempo aprendi que quanto mais coisas colocamos na agenda, mais tempo temos....
O primeiro “xixi” em pé do filhote nenhum pai esquece. Essa tradição se perpetua de pai pra filho desde sempre. Começou, deixa eu ver… Ninguém sabe! Parece que sempre existiu. Seja por imitação ou por modelo, há um “quezinho” de orgulho de todo pai ao ver o filho correndo pro banheiro, levantando a tampa e fazendo seu “xixi” em pé por si mesmo e cheio de confiança.
Esse processo, para desespero de muitos pais e mães é sempre o mesmo. Os meninos vão crescendo, deixando a fralda e logo começa a maratona de mostrar a eles como fazer o “tal xixi em pé”. Quando os pais percebem aquela mão segurando o “pipi” ou pulando muito no mesmo lugar, ou ainda, se mexendo de lado a lado sem parar, é que o garoto está com vontade de fazer “xixi”, mas também quer continuar brincando.
Essa decisão entre querer ir e querer ficar, para alguém que está começando a experimentar seus próprios controles, precisa de ajuda efetiva dos pais ou então o seu pequeno irá fazer xixi nas calças. Para driblar isso experimentei pequenos jogos para mudar a atenção dos garotos. Jogos como “vamos ver quem chega primeiro no banheiro” ou “vamos acertar o meio da lagoa”, ou ainda “faça como o papai”.
Aprendendo com o papai
Lembro das inúmeras vezes em que meus pequenos, cada um na sua época – há uma diferença entre eles de 5 anos -, corríamos os dois ao banheiro e fazíamos xixi juntos. Era isso mesmo. Eu os chamava — Vem filho, vamos fazer xixi. Ali, no ato, eu ia dando uns toques de como segurar o pipi (pênis), onde mirar pra não molhar tudo, principalmente o vaso sanitário (se molhar, limpar).
E esse processo educativo que vem passando de pai pra filho não é exercido somente pelo pai, ao contrário, acho que as mães são as grandes entusiastas e as reais educadoras dessas atitudes. Os pais entram com as lições práticas. Elas se viram de todas as formas e métodos para fazerem com que seus filhotes façam seus “xixis” em pé e sem molhar a tampa e o banheiro todo, ter auto-controle, e também a limparem os estragos. Algo natural, mas que ensina muito sobre respeito a outras pessoas que irão utilizar o mesmo banheiro, o mesmo quarto quando fazem xixi no colchão, bem como sobre higiene pessoal e pública.
Arrisco dizer que a educação e comportamento que os meus garotos apresentam hoje diante do mundo, e do qual eu me orgulho, em parte começou com simples lições de como, por exemplo, fazer xixi em pé. Fascinante, não?
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